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7 Técnicas para acalmar crianças Atípicas

7 Técnicas para acalmar crianças Atípicas

Conhecer técnicas para acalmar autistas é de extrema importância em qualquer fase do desenvolvimento da criança. No entanto, é essencial durante períodos de maior sensibilidade e desregulação emocional, como transições, momentos de estresse ou situações sensoriais desafiadoras.

Além disso, as técnicas de ancoragem conhecidas também como aterramento sensorial (sensory grounding), contribuem para a construção de relacionamentos saudáveis e positivos, promovendo um ambiente escolar acolhedor e estimulante. Através da prática dessas técnicas, os estudantes têm a oportunidade de se sentir mais presentes, calmos e centrados, o que influencia diretamente o desenvolvimento das habilidades socioemocionais descritas na Base nacional comum curricular a  BNCC.

Essas técnicas oferecem uma maneira eficaz de ajudar os alunos a gerenciar o estresse, regular suas emoções e estabelecer uma base sólida para uma interação mais consciente e equilibrada. Isso resulta em uma atmosfera de aprendizado mais tranquila e propícia ao crescimento pessoal e acadêmico dos alunos.

Sendo especialista na área do ensino especial e com mais de dez anos de experiência no campo da educação, tive a oportunidade de trabalhar com diversas crianças autistas, e também com atendimento em salas de recurso. Essas vivência têm me mostrado a importância de desenvolver técnicas eficazes para acalmar crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com base nisso, compilei uma lista de sete técnicas altamente eficazes que foram testadas e validadas. 

1.Caixa Sensorial

As caixas sensoriais oferecem uma ampla gama de benefícios para autistas, incluindo estimulação sensorial controlada, redução do estresse e ansiedade, estímulo cognitivo e sensorial, autorregulação emocional, estímulo à criatividade, melhora na comunicação e interação social, emoção sensorial individualizada, melhora no processamento sensorial, promoção do bem-estar emocional e uma ferramenta terapêutica universal. Esses benefícios combinados podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e no desenvolvimento de habilidades dos indivíduos no espectro autista.

Alguns exemplos de matérias que podem conter nesta caixa são :

Luzes de led em fibra ótica: Brinquedos com essas luzes coloridas podem oferecer estímulos visuais e suaves, estimulando o interesse e a atenção do aluno.

Massinhas sensoriais: Massinhas com diferentes texturas, como macias, granuladas, ou com brilhos, podem proporcionar uma experiência tátil terapêutica e ajudar na autorregulação.

Bolas sensoriais: Bolas com diferentes texturas, tamanhos e cores podem ser usadas para estimulação tátil e desenvolvimento motor.

Painel sensorial: Um painel com diferentes elementos sensoriais, como botões, zíperes, velcros e texturas variadas, pode ser incorporado para promover a exploração tátil e a destreza

2.Técnicas de Ancoragem 

As técnicas de ancoragem tem sido explorado em diferentes abordagens terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental, a terapia de mindfulness e a terapia de trauma e outras.

São estratégias eficazes para ajudar as pessoas a se concentrarem no presente e reduzirem o estresse durante situações contínuas. Essas técnicas são especialmente tolerantes para crianças com autismo, pois fornecem uma maneira tangível e acessível de lidar com a emoção. Aqui estão algumas atividades básicas que podem ajudar as crianças com autismo a se acalmarem e se concentrarem:

Contar até dez ou recitar o alfabeto: Essa atividade simples pode ajudar a criança a se concentrar na contagem ou na repetição do alfabeto, o que ajuda a redirecionar sua atenção para algo mais calmo e controlado.

Ouvir músicas relaxantes e prestar atenção aos diferentes instrumentos: A música pode ser uma forma poderosa de acalmar e focar a mente. Escolha músicas relaxantes e incentive a criança a prestar atenção aos diferentes instrumentos musicais. Isso ajuda a desviar a atenção do estresse.

Listar cinco coisas diferentes ao redor da sala: Peça à criança que observe atentamente o ambiente ao seu redor e identifique cinco coisas diferentes que ela possa ver. Isso ajuda a direcionar sua atenção para o presente e estimular a observação consciente.

Tentar alongamentos ou exercícios simples de ioga e concentrar-se em como o corpo se sente: A prática de alongamentos suaves ou exercícios simples de ioga pode ajudar a criança a se conectar com o corpo e sentir as sensações físicas no momento presente. Incentive a criança a prestar atenção às sensações de alongamento, relaxamento e ao movimento do corpo, ajudando-a a se sentir mais centrada e calma.

Ensine-o movimentos básicos exemplos as posições: árvore, montanha, cachorro, loto, tatu, barco, guerreiro, leão, relaxado e outras.  Recorra a elas de forma confortável, se a criança estiver irritada sentada utilize as posições de chão, se ele estiver em pé utilize as posições em pé, para que ele não se irrite mais no deslocamento, precisa ser leve natural.

Segurar algo tátil : Proporcionar à criança algo tátil para segurar e manipular pode ser reconfortante e ajudá-la a se acalmar. Itens como argila, massinha de modelar, uma bola de estresse ou um bicho de pelúcia podem oferecer uma sensação tátil agradável e servir como um ponto focal para distrair a mente da tensão emocional. 

Cartões da calma : Conhecido também como cartões das emoções, baralho das emoções, jogo das emoções, eles desempenham um papel significativo no apoio às crianças com autismo. Eles fornecem uma ferramenta visual e estruturada para ajudar essas crianças a compreender e expressar suas emoções, compreender as emoções dos outros e melhorar suas habilidades de comunicação. Além disso, os cartões da calma fornecem um meio eficaz para que os pais, educadores e terapeutas se comuniquem e se conectem emocionalmente com as crianças com autismo, promovendo um ambiente de apoio e compreensão.

Essas atividades básicas de ancoragem são projetadas para serem simples e acessíveis, permitindo que as crianças com autismo se envolvam em práticas que as ajudem a se acalmarem e se concentrem no momento presente. No entanto, é importante lembrar que cada criança é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. É fundamental adaptar as técnicas de aterramento sensorial de acordo com as necessidades individuais e compulsivas da criança, incentivando sempre a experimentação e a descoberta de estratégias que sejam mais eficazes para ela.

Essas técnicas também são conhecidas como Grounding : Esta é uma técnica usada em terapia para ajudar as pessoas a se conectarem com o momento presente e a diminuírem os sintomas de ansiedade, pânico ou dissociação. Pode envolver focar nos sentidos físicos, como observar objetos ao redor, sentir o peso do corpo, respirar profundamente, etc., para ajudar a pessoa a se sentir mais ancorada e menos desconectada da realidade

3. Zona de Retiro Estudantil

É um espaço projetado dentro da sala de aula para fornecer um ambiente tranquilo e relaxante para alunos com autismo (e também para outros alunos, se necessário). É um local onde os alunos podem se retirar temporariamente da estimulação sensorial e encontrar alívio do estresse .

A ideia por trás da Zona de Retiro Estudantil é oferecer aos alunos com autismo um lugar seguro e acolhedor onde eles possam relaxar, se acalmar e regular suas emoções. Esse espaço é projetado de forma a fornecer estímulos sensoriais controlados e atividades que estimulam o relaxamento e o bem-estar. Ele pode incluir elementos como brinquedos sensoriais, livros ilustrados, assentos confortáveis, atividades tranquilas, iluminação suave e decoração acolhedora.

Ao designar uma área específica da sala de aula como a Zona de Retiro Estudantil, você está sinalizando aos alunos que eles têm um local para ir quando se sentirem ansiosos, estressados ​​ou sobrecarregados. É importante comunicar a todos os alunos, de forma geral, que esse espaço está disponível para todos, para que não haja estigmatização em relação aos alunos com autismo. Dessa forma, você oferece uma opção inclusiva para todos os alunos.

Ao notar que um aluno com autismo está se sentindo sobrecarregado, você pode sugerir que ele passe alguns minutos na Zona de Retiro Estudantil para se acalmar e relaxar. Isso permite que o aluno se sinta apoiado e tenha um momento de tranquilidade sem destacar sua condição específica. Além disso, se um aluno com autismo precisar de um tempo mais longo fora da sala de aula, você pode oferecer alternativas, como a possibilidade de ler ou fazer o dever de casa na biblioteca.

A Zona de Retiro Estudantil é uma estratégia que visa proporcionar um ambiente acolhedor e ajudar os alunos com autismo a regular suas emoções, diminuir o estresse e melhorar sua capacidade de se concentrar e participar efetivamente das atividades da sala de aula. É importante adaptar e personalizar esse espaço de acordo com as necessidades individuais de cada aluno e garantir que seja um recurso acessível a todos que precisam de um tempo para se acalmar e recarregar.

4. Gaveta Calma

A Gaveta Calma é uma estratégia eficaz para ajudar as crianças com autismo a se acalmarem e se autorregularem em momentos de insuficiência ou sobrecarga sensorial. Consiste em ter uma gaveta na sala de aula ou em outro ambiente com uma seleção de brinquedos sensoriais e recursos que as crianças podem acessar quando precisam de um tempo para se acalmar.

Os brinquedos táteis são particularmente úteis para ajudar as crianças com autismo a se acalmarem, pois, o toque e a manipulação de objetos podem fornecer uma sensação reconfortante e ajudar a neutralizar as emoções avassaladoras. Ao encher a gaveta da sala de aula com uma variedade de brinquedos sensoriais, você oferece aos alunos uma opção para ajudá-los a relaxar e focar quando estiverem estressados ​​​​ou com dificuldade de concentração.

Aqui estão alguns exemplos de brinquedos sensoriais que podem ser colocados na Gaveta Calma:

Massa de modelar: A massinha de modelar é uma excelente opção, pois a criança pode apertar, amassar e moldar, proporcionando uma atividade tátil relaxante.

Brinquedos agitados: Brinquedos agitados, com água dentro, ou brinquedos com glitter, podem ser cativantes e proporcionar uma estimulação visual interessante. Uma criança pode observar os movimentos e as cores enquanto segura o brinquedo.

Bolas de estresse: As bolas de estresse são pequenas bolas macias que podem ser apertadas e manipuladas. Elas oferecem uma sensação agradável tátil e podem ajudar a liberar a tensão e o estresse.

Cobertores ponderados: O cobertor ponderado é uma manta terapêutica com pequenos pesos distribuídos de maneira uniforme que proporciona pressão suave no corpo, estimulando a entrada proprioceptiva. Ele reduz a ansiedade, o estresse, a inquietação e a irritabilidade, ao mesmo tempo em que melhora a atenção. É indicado para crianças com Transtorno do Processamento Sensorial, autismo, TDAH, Síndrome de Down e outras condições semelhantes.

Almofadas de aromaterapia: Almofadas de aromaterapia são preenchidas com ervas secas ou óleos essenciais que emitem um aroma suave e calmante. Os diferentes aromas, como lavanda ou camomila, podem ter efeitos relaxantes e ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse.

Além desses exemplos, outras opções podem incluir brinquedos de texturas alegres, como bolas de pelúcia macias, bichos de pelúcia, escovas de cerdas macias para a pele, almofadas de massagem ou brinquedos com texturas diferentes. O objetivo é oferecer uma variedade de opções sensoriais para que a criança possa escolher aquela que lhe proporcione maior conforto e alívio.

5. Colorir

Colorir pode ser uma atividade satisfatória para indivíduos com autismo, pois oferece uma série de vantagens terapêuticas. De acordo um  artigo publicado The National Institute for Trauma and Loss in Children publicado pela We Are Teachers, as páginas para colorir podem servir como um exercício mental-corpo que auxilia na promoção da calma e foco no presente.

Ao se engajar na atividade de coloração, a criança com TEA podem experimentar os seguintes benefícios:

Relaxamento: A cor é uma atividade relaxante que pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. Ela permite que os indivíduos se concentrem em algo agradável e calmante, proporcionando uma pausa nas preocupações e pensamentos acelerados.

Foco e concentração: Desperta a atenção e concentração, o que pode ser especialmente útil para indivíduos com autismo, que muitas vezes podem ter dificuldades em manter o foco em determinadas tarefas. Ao se concentrarem nas cores, formas e detalhes ao colorir, eles podem aprimorar suas habilidades de atenção e concentração.

Estimulação sensorial controlada: A atividade de colorir oferece uma estimulação sensorial controlada, permitindo que os indivíduos com autismo trabalhem com diferentes texturas, como lápis de cor, giz de cera, tinta, canetinhas, canetas. Podem utilizar papeis com texturas e formas diferentes, quadrado, circulo, retângulo, pintar o chão, tecido, selecione uma parede para que possam pintar, objetos também .Isso pode ajudar a regular a sensibilidade sensorial e proporcionar uma experiência tátil agradável.

Expressão criativa: Colorir proporciona a expressão da criatividade e individualidade através das escolhas de cores e estilos. Isso promove a autoexpressão e a confiança, além de desenvolver habilidades artísticas.

Redução da impulsividade: A atividade de coloração requer paciência e controle, o que pode ajudar a diminuir a impulsividade e promover habilidades de autorregulação.

6. Respiração consciente

A prática da respiração consciente, também conhecida como Mindful Breathing (respiração consciente), pode ser recompensadora para crianças com autismo.

O mindfulness é uma técnica que incentiva as crianças a manterem a mente no presente, focando no corpo, e na consciência dos sentimentos e emoções que surgem no presente.

A respiração consciente envolve direcionar a atenção , observando-a de forma consciente e sem julgamentos. É uma prática simples, mas poderosa, que pode ajudar a acalmar a mente, reduzir o estresse e promover a autorregulação emocional.

Aqui estão alguns exemplos de como a Respiração Consciente pode ser praticada por crianças com autismo:

Respiração do Balão : A respiração diafragmática (RD) é ideal para volta a calma. De forma lúdica faça uma analogia como associar o ato de encher e esvaziar o balão com exercícios profundos. Peça à criança para colocar as mãos na barriga e respirar profundamente pelo nariz, enchendo o abdômen como uma borboleta se inflar.

Você pode instruir as crianças a imaginar que estão segurando um balão imaginário em suas mãos. Ao inspirar, elas podem visualizar o balão inflando lentamente, enchendo-o de ar, e ao expirar, podem visualizar o balão esvaziando suavemente. Essa associação com o balão pode tornar a técnica mais visual e envolvente para as crianças, permitindo que elas se divirtam enquanto pratica os exercícios diafragmáticos. Caso a criança esteja no chão poderá por um bichinho de pelúcia sobre seu abdômen assim ele irá acompanhara o bichinho subindo e descendo e se motivará a fazer o exercício.

Contagem: Peça à criança que conte as respirações enquanto inspira e expira. Por exemplo, inspire contando até 4 e expire contando até 6. Essa contagem ajuda a estender a expiração, promovendo um estado de relaxamento.
Observação das sensações: Peça à criança que observe as sensações físicas associadas ao músculo cardíaco, como a sensação do ar entrando e saindo das narinas ou o movimento do peito e do abdômen durante a manual.
Isso ajuda a trazer atenção para o momento presente e se conectar com o corpo.
Ao praticar a Respiração Consciente regularmente, as crianças com autismo podem desenvolver habilidades de autogerenciamento emocional, aumentar a consciência do corpo e aprender a lidar com situações estressantes de maneira mais eficaz. É importante lembrar que a prática da respiração consciente deve ser adaptada às necessidades e habilidades individuais de cada criança, respeitando seus limites e oferecendo suporte adequado durante o processo.

Respiração da mãozinha:

7. Aprendizagem multissensorial

A aprendizagem multissensorial é uma abordagem educacional que reconhece que muitas crianças com autismo são pensadores multissensoriais, ou seja, processam informações de forma mais eficaz quando envolvem vários sentidos simultaneamente.

Em vez de depender exclusivamente de um sentido, como a audição, a aprendizagem multissensorial busca engajar vários sentidos, como a visão, a audição e o tato, para tornar o processo de aprendizagem mais envolvente e efetivo para essas crianças.

Alguns estudos científicos explicam que autistas pensam predominantemente em imagens e que as palavras são como uma segunda língua para eles. Isso destaca a importância de fornecer diferentes estímulos sensoriais para ajudar as crianças com autismo a se conectarem e absorverem informações de maneira mais significativa.

Aqui estão alguns exemplos de como a aprendizagem multissensorial pode ser aplicada:

Utilização de recursos visuais: Incorporar materiais visuais, como cartazes, imagens, gráficos, diagramas e vídeos, para ajudar as crianças a compreender conceitos e informações de forma mais concreta e visual.

Integração de elementos táteis: Proporcionar experiências táteis através do uso de materiais manipuláveis, como blocos de construção, quebra-cabeças, objetos texturizados ou letras magnéticas, para envolver o sentido do tato e promover uma aprendizagem prática e sensorial.

Exploração sonora: Incorporar atividades auditivas, como músicas, canções temáticas, histórias em áudio ou escondidas de campo, para envolver o sentido da audição e estimular a memória e a compreensão.

Experiências práticas: Permitir que as crianças participem de atividades práticas e interativas relacionadas ao conteúdo estudado. Por exemplo, ao aprender sobre a história, os alunos podem cantar uma canção patriótica, criar um mapa com materiais táteis ou realizar uma simulação de um evento histórico.

Ao oferecer uma variedade de estímulos sensoriais durante o processo de aprendizagem, os alunos com autismo são mais tolerantes a se envolverem e reterem informações de maneira mais eficaz.

Oferecer estabilidade para alunos com habilidades motoras limitadas é uma prática importante para garantir que esses alunos possam participar plenamente das atividades escolares.

Alguns alunos com autismo podem enfrentar desafios com habilidades motoras finas, o que pode afetar tarefas como escrever, desenhar ou recortar. Nesses casos, é essencial fornecer conformidade para ajudar a minimizar esses desafios e promover a participação e o sucesso desses alunos.

Alguns profissionais sugerem a utilização de dispositivos eletrônicos, como tablets, computadores ou dispositivos de comunicação alternativa e aumentativa (CAA), que permitem que os alunos digitem, desenham ou se comuniquem de maneira mais eficiente e independente.

Essa alternativa permite que os alunos com dificuldades motoras finas possam expressar suas ideias e participar das atividades de forma mais acessível e confortável.

Adaptação de materiais: Fornecimento de recursos adaptados, como lápis ou canetas de tamanho maior, lápis com aderência emborrachada, régua com letras grandes, papel pautado especial ou suportes para manter os materiais no lugar durante a escrita ou desenho.

Assistência pessoal: Designação de um ajudante ou assistente para auxiliar o aluno nas tarefas que exigem  habilidades motoras finas, como segurar o lápis corretamente, recortar ou manipular objetos.

Flexibilidade nas estimativas: Consideração de alternativas de avaliação, como permitir que o aluno grave áudio com suas respostas, use um teclado ou faça uso de recursos de tecnologia durante os testes.

Contato com a família é primordial: Ao entrar em contato com a família do aluno, é possível obter informações valiosas sobre suas necessidades específicas e determinar as melhores acomodações e recursos para apoiar seu filho. A colaboração entre professores, famílias e profissionais de apoio é fundamental para garantir que a adesão seja adequada e eficaz, proporcionando um ambiente inclusivo e acessível para todos os alunos.

 É importante adaptar todas essas estratégias e recursos de acordo com as necessidades individuais de cada aluno, garantindo que eles estejam acomodados de forma adequada para otimizar seu aprendizado.

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